Pense antes de gastar. Recicle, reuse, reinvente. Doe o que não usa mais. Tente viver com menos. Gaste menos: dinheiro, luz, água, combustível. Diminua o tamanho do lixo que produz. Prefira produtos ecológicos. Adote o pensamento verde. Use a criatividade.



segunda-feira, 4 de julho de 2011

Gaste menos e seja feliz!

É muito interessante que este meu desafio traz uma nova visão global à tudo, e por vezes matérias que passariam despercebidas agora saltam aos olhos. Assim foi com o artigo que li nesta semana, na revista Viver Curitiba, escrito pela Marcia Tolotti, psicanalista, que há algum tempo se dedica também à estudar a questão do consumo desenfreado e desnecessário.



Ela responde uma pergunta que muitas pessoas me fazem: comprar é uma terapia? Pode viciar? Sim, para as duas perguntas. Como assim??? Tati, que é bióloga, explica com outras palavras: tudo o que nos dá prazer inunda nosso cerébro de dopamina. E o que é esta tal de dopamina???  Mais conhecida como neurotransmissor do prazer, é a precursora da adrenalina e da noradrenalina, responsáveis pela sensação "boa" de saciedade e felicidade. Na verdade, tudo o que nos dá prazer (chocolate, sexo, compras, ...) estimula a liberação de dopamina, e traz a sensação do prazer. E vicia, sim. Quando estivermos tristes, incompletas, insatisfeitas e sentimentos afins, nosso cérebro vai lembrar dessa sensação boa de felicidade momentânea, e vamos ansiar por senti-la novamente.



Outro aspecto interessante abordado por ela é que acabamos relacionando esta sensação de uma maneira mais ampla em nossa vida, acreditando que a felicidade pode ser comprada - e aos poucos, com a descoberta de que isto não é verdade, a sensação de frustração também aumenta. Ipsis literis, ela escreve: "para cada insatisfação, uma saciedade ao alcance da mão - melhor dizendo, ao alcance do cartão." O que acaba, por outro lado, levando à um cenário bastante ruim, que inclusive está sendo discutido neste momento no Bom Dia, Paraná: o endividamento do brasileiro está aumentando.


- Não consumir por consumir; analisar a real necessidade de compras - esta é a postura aconselhada pelo especialista. Ajuda ao meio ambiente, ao nosso bolso, ao nosso coração. Devemos lembrar que o mais importante não tem preço, e que nossa diversão, nosso prazer, nossa meta de vida pode e deve ser muito maior do que simplesmente "compra". 


*Este texto foi escrito ontem, e o blogger deu tilt. A pessoa que escreve não salvou no word, e perdeu todo o conteúdo escrito, que estava muito mais divertido e profundo. Preciso aprender a escrever primeiro no word para depois publicar!

4 comentários:

Paula de Assis Fernandes disse...

Mãe, tô achando super bacana esse seu empenho! E espero que a senhora possa aprender a conviver com o gastar o essencial pra sempre!
Beijoo

Unknown disse...

Vc sabe que eu já até procurei terapia para tentar conter meu consumismo desenfreado ?!?
Melhorou um pouco...Mas ainda está longe do que o meu marido (e minha conta corrente) acha ideal...

Continuo te acompanhando nesse desafio !

Bjs,
Ieda

M Mawkitas disse...

Lu, muitas pessoas procuram psicoterapia para entender melhor e achar outras formas de lidar com o consumo compulsivo. existe até um nome para isso: oniomania. O problema é que compras é socialmente aceito e incentivado então demora muito tempo para a pessoa buscar ajuda.

Abraço!

Anônimo disse...

Somos incentivados diariamente a comprar. Se tornou um hábito tão comum que nos sentimos mal se não comprarmos. Com essa história de não gastar andei usando pouco o cartão de débito e a gerente do banco já ligou pra perguntar se estava tudo bem, ou seja, só estar doente justifica passar tantos dias sem usar o cartão.

LinkWithin

Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...