Pense antes de gastar. Recicle, reuse, reinvente. Doe o que não usa mais. Tente viver com menos. Gaste menos: dinheiro, luz, água, combustível. Diminua o tamanho do lixo que produz. Prefira produtos ecológicos. Adote o pensamento verde. Use a criatividade.



domingo, 29 de maio de 2011

Existem supermercados. E existe o Záffari Bourbon!

Que me perdoem os baianos, mas que Perini, que nada.
Que me perdoem os goianos, mas que Empório Casarão, que nada.
Voltar a Porto Alegre depois de tantos anos tem um sabor nostálgico. Entre todas as lembranças que me assaltaram,  e que hão de render muitos posts, o Záffari era um capítulo à parte. E o Záffari Bourbon, que eu não conhecia e que fica há apenas duas quadras da casa de Cloé, é inenarrável.
Não vou nem falar de tudo o que ele tem, porque não andei por todo ele. Estou num ano sabático, lembra? E sou só “meio” masoquista – não quis ficar olhando utilidades domésticas, DVDs, plantas, besteirinhas. Fomos apenas à parte alimentícia do super. E foi, ainda assim, uma grande tentação.
Seção de queijos: todos os tipos, de inúmeras marcas, tamanhos, origens. De leite de cabra, de leite de búfala, de leite de vaca. De soja.  Diversos preços. A gente se perde.
Seção de verduras e legumes, putz! Nunca, em toda vida, vi tantos cogumelos de tantos tipos e tamanhos e espécies variadas num só lugar.  Legumes em miniaturas, cenouras, berinjela, milho. Salsão, aipo, alho poro. Alface crespa, lisa, roxa, americana.  Folhas, temperos, frescos, verdes, orgânicos, hidropônicos, comuns.  Vegetais lindos, exuberantes, luxuriantes.
Padaria, ai, Deus! Folhados, quantos? Me perdi. Tortas, doces. Pães. Sete cereais, outras ervas, parmesão, gergelim, integral, com queijo,  com ricota, com calabresa, com... putz, sei lá com o que mais. Bolos, pães doces, biscoitos.
Pratos prontos, individuais, pra família, ligths, orgânicos, diets, integrais, veganos. Infindáveis opções, sabores, espécies.
Doces de Pelotas, doces portugueses, doces... de todos os tipos, e cores, e texturas, e sabores.
Azeites. Gregos, espanhóis, argentinos, portugueses, italianos. 
Vinhos.  Brasileiros, italianos, chilenos, argentinos, uruguaios, brancos, frisantes, tintos, roses, moscatel, pinot noir, cabernet, caros, muito caros, baratos, razoáveis.
E consegui sair de lá apenas com as compras pro risoto no carrinho. Arroz, cebola, tomates maduros, pimentão, peito de frango pelado e desossado, azeitonas, milho, ervilha – congelada, que é muito mais saborosa do que a enlatada.  Rúcula e alface americana pra salada. Batata palha e queijo parmesão pra acompanhar. Um bom vinho, preço justo, pra comemorar Porto Alegre, Cloé, a amizade.  Pimenta biquinho, provolone e gorgonzola pra beliscar com o vinho. E um delicioso mousse de chocolate pra sobremesa.
Comprei mais do que o necessário? Claro que não! Inclusive considerando que minha proposta não é, nem de longe, jejum. Ou me privar do que gosto gastronomicamente. Não vou gastar mais do que o usual, óbvio. Não vou experimentar nada exótico (se bem que isso sempre fiz, e não incluí no meu propósito). Não vou me tornar frugal e minimalista. Olhei diversos doces, e biscoitos, e chocolates, e temperos. E não comprei nada além do necessário pra noite de ontem e o almoço de hoje.  Consegui resistir ao Záffari, e vou te contar: nem eu mesma acreditava nisto. 
=D

segunda-feira, 23 de maio de 2011

"Me faz um bolo que eu corto sua grama!"

Este é o título de um post muuuuito bom, de autoria de um colega de trabalho que não conheço pessoalmente mas que admiro muito (Sim, eu o contatei e pedi permissão para citá-lo! Não, eu não tenho isto por escrito!): o Luiz Henrique. O cara é "O" cara!! Andou me apresentando aí pra uma turminha bem interessante: crowdsourcing, crowdfunding. Não conhece??? E se eu falar de compras coletivas??? Arrah!!!!  Isso você conhece, não é mesmo???
Então, achei ótimo o título acima porque explica magistralmente do que trata este outro texto: consumo colaborativo. Ele conta que a TIME de 17/março/11  aponta esse movimento como uma das 10 ideias que irão mudar o mundo. Cita ainda, como referências no assunto, Rachel Botsman e Roo Rogers, autores do livro "What's Mine Is Yours: The Rise of Collaborative Consumption", que ganhou uma versão em português: "O que é meu é seu".
O tema não é novidade - novidade é a força que esta "volta às origens" está ganhando, como reforça muito  bem o Gilberto Dimenstein na Folha. A Época de 16/05/11 também traz uma reportagem sobre o assunto, com o divertido título "Tire suas tranqueiras do fundo do armário".
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Se tem um recurso do pc que eu gosto é "ctrl c + ctrl v"! A partir de agora, vou usá-lo generosamente, ok? Porque não vou conseguir ser mais pragmática do que o LH, nem chegar perto da genialidade com que aborda o assunto, dando um show de aula.
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"Em se tratando de contexto, quatro fatores contribuíram para a ascensão do consumo colaborativo:
1 – Uma  renovada crença na importância das comunidades;
2 – Uma torrente de redes sociais e de tecnologias em tempo real;
3 – Preocupações ambientais não resolvidas;
4 – Uma recessão global que chocou radicalmente hábitos de consumo.

Diante desse cenário, as pessoas começam a resgatar a viabilidade da boa e velha prática do escambo, do empréstimo com o vizinho. Só que agora sob um ponto de vista global, viabilizado pela tecnologia.
A lógica é a seguinte:
1 – para que ter uma furadeira, se eu a usarei por 20 minutos e o resto do tempo ela fica na caixa, ocupando espaço no armário, solitária, à espera de alguém que precise dela? E se alguém puder me emprestar quando eu precisar? Ou eu emprestar quando alguém precisar?
2 – por quê eu preciso comprar um DVD que quero assistir, se na maior parte das vezes o assistirei no máximo duas vezes? Será que alguém gostaria de trocar comigo? DVD infantil não vale!
3 – gosto de limpar o jardim, mas não gosto de cozinhar. Tenho tempo livre mas não tenho dinheiro sobrando. Vou dar uma festa, será que alguém pode fazer um bolo pra mim?

Após avaliar inúmeras situações como essas e as práticas que vem ocorrendo na web, Rachel e Rogers entenderam que o consumo colaborativo pode ser agrupado em três sistemas:
1 – Mercados de redistribuição: o produto usado é tirado de um lugar onde não é mais utilizado e levado para algum lugar onde ele é desejado. Isso prolonga o ciclo de vida do produto e colabora para a redução do lixo.
2 – Estilos de vida cooperativos: as pessoas compartilham dinheiro, habilidades e tempo.
3 – Sistema de serviços de produto: paga-se pelo benefício que o produto traz ao indivíduo. Geralmente com produtos com alta capacidade ociosa. É o caso das novas modalidades de aluguel de carros que ficam disponíveis em pontos da cidade.
Quer confirmar se isso é ou não uma realidade:
1 – Time Banks (www.timebanks.org): para cada hora que você gasta fazendo algo para alguém na sua comunidade, você ganha um “Time Dollar”. Então você tem um Time Dollar para gastar com alguém fazendo alguma coisa para você.
2 – Swap (www.swap.com): Swap.com é um mercado online que permite que você liste o que você tem e troque por algo que você queira (livros, jogos, música e filmes). Já são 1,9 milhões de pessoas cadastradas.
3 – Airbnb (www.airbnb.com): um local onde você pode alugar seu apartamento nos dias que você não está usando.

Enfim, esse é o modelo do consumo colaborativo (século 21) que, em contraposição ao modelo de hiper-consumo (século 20), migra de:
1 – Crédito para Reputação
2 – Propaganda para Comunidade
3 – Propriedade Individual para Acesso Compartilhado."

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Lendo agora este post para minha filha Maya ouço o seguinte comentário: "mas isto é velho! Desde 2009 sou cadastrada no TeEmpresto, no TrocandoLivros e no LivraLivros." 
Pausa para reflexão.
Comento "mas isto é velho!" ou abordo o prazer de constatar que, além do gosto por sebos, brechós e afins, minha filha também herdou de mim (que megalomania a minha, porque ela não poderia simplesmente ter desenvolvido por si???) outros valores que considero importantes?
Nem um, nem outro. Melhor parar por aqui. Ainda tenho que responder o comentário da Marina, visitar seu blog, postar no Confidêntia, ler o post do Casuccio no Lupa (sim, mandei pro meu email pra poder ler em casa, impossível fazer isto na agência). Afff!
Então é isto. Apesar da segunda feira meio 'sexta feira treze', no frigir dos ovos, o dia foi bom.
Bem bom.
=D

domingo, 22 de maio de 2011

Domingo de sol

Uma coisa que amo em Curitiba são domingos de sol.
Meu programa preferido nestes dias sempre foi o quê??? Tcharansss!!!! Claro, feirinha de domingo no Largo!!! Passar pelas barracas, comprar bala de coco em frente ao Alemão e, claro, tomar um chope ali mesmo... ou então no The Farm, olhando o movimento dos motoqueiros.
Este passeio, por mais que já seja habitual, sempre rende uma novidade: um pano de prato novo, um peso de papel, um saquinho de lixo pro carro, um livro usado. Hoje, domingo de sol em Curitiba, vontade incontrolável de sair e curtir sua luz, seu calor... mas putz, fala sério: ir à feirinha é muita tentação, não?
O que fazer então? Aproveitando a visita de Ray, conhecer o Parque São Lourenço. É, sei que é de pasmar que eu more nesta cidade, ame esta cidade e não conheça muitos dos seus pontos turísticos... mas não sou a única, viu? Então fomos ao São Lourenço, à Ópera de Arame, à Pedreira Paulo Leminski. O domingo voou, e chegou ao fim leve e delicioso.
=D

quinta-feira, 19 de maio de 2011

Quinta- feira gelada em Curitiba,

dia onze.
Ontem tomei uma decisão que foi a mais difícil, acredito, por muito tempo.
Que tenho cabelos (muito) grisalhos, não é segredo.
Quando quis assumir, não me deixaram, "pinta o cabelo, você é muito nova pra ficar de cabelo branco..."
Que prefiro desbragadamente cabelo curto, não é segredo.
Quando prometi deixar crescer, resolvi colocar megahair, senão não conseguiria deixar passar dos ombros.
O problema é que essa escolha exige manutenção trimestral, e putz! Dói no bolso!
Já estava na hora da manutenção, e passei uns três dias, no mínimo, olhando os cachos no espelho e tentando me imaginar sem eles, agora que me acostumei... e olhando no espelho, fiz as contas da manutenção, e concluí que não, não devia recolocá-lo.
Então hoje estou de visual novo, mais leve, mais curto, muito mais barato.
E estou feliz.
Queria postar uma foto, mas a câmera está passeando com Paulinha na Bahia, então... fico devendo.
Prá lembrar de como estava, a foto do Pelourinho, fazendo trança pro carnaval.
=D

terça-feira, 17 de maio de 2011

Dia nove

Treinamento em gestão de TAA, o dia todo.
Saindo mais cedo, caminhada pelo centro.
Frio em Curitiba.
Nas vitrines jaquetas, casacos, luvas, botas, cachecóis.
Ai, ai.

domingo, 15 de maio de 2011

Semana Um

Bem corridinha essa semana, viu? E hoje, primeiro domingo após a resolução tomada, o passeio que iríamos fazer à São Luís do Purunã furou: Curitiba amanheceu sob chuva e frio. As pousadas tem um pedaço de estrada que é terra, então... adiado.
Aproveitar que Maya dorme e o prédio está em silêncio pra escrever um pouco.
1. Na quinta feira passei por uma prova de fogo, aiai. Fui pagar as lojas de departamento: Renner e C&A, nossa! Não dá pra fazer o que eu fiz, não. Saí do trabalho e fui ao Mueller pra isto e pra lanchar, mas é muito complicado. Foi legal que me coloquei à prova (apesar de ainda ser muito cedo, eu sei, mas já deu prá perceber que a coisa fica muito complicada por saber que não posso comprar nada até ano que vem!). Pra piorar, encontrei um casaco lindomaravilhosotudodebomvermelho que eu procurava há algum tempo, e nunca tinha encontrado um que gostasse: poizé. Neste caso, até parece que eu estava dizendo ao designer: "coloca um bolso assim. Isto, agora uma gola assim. Perfeito! E se acinturarmos um pouquinho? Aí!!! Este é o meu casaco!!!" É, mas não era o meu casaco, porque resisti à tentação.
2. Interessante alguns comentários que ouvi:
"Nossa, mas sua situação tá tão braba assim pra você ficar um ano sem gastar?"
Não, na verdade não. Não estou no azul, tenho que ser sincera, mas já estive em situações bem mais complicadas, que pareciam insolúveis na ocasião. O que acontece é que compro muito por impulso! Ontem mesmo aconteceu algo interessante, fui levar Maya pra uma reunião do CAEM, e fiquei esperando no Shopping Jardim das Américas, que é ao lado do Politécnico e que eu não conhecia. Aproveitei pra pagar a Marisa (é, ainda tem a Marisa) e lá tinha uns casacos lindos (não costumo gostar muito das roupas de lá, mas esta coleção está muito boa!), e uma meia que vou te contar, ia ficar top com bota e vestido.Encontrei um livro fantásticomaravilhoso  com TODAS (é, eu disse todas!) as tirinhas da Mafalda. Encontrei uma bateria em miniatura show de bola, é um negro sorridente tocando, imagina o que pensei na hora? Claro, mais uma pra coleção do Ray! Depois, na praça de alimentação, uma loja em promoção de casacos: um sobretudo preto e cinza, que amei, por metade do preço! Quando a Maya chegou disse à ela o quanto tinha sido interessante o exercício: se eu não estivesse comprometida com meu desafio pessoal, teria comprado no mínimo o livro e a bateria. Tô começando a gostar desta história!!!  =D
"Vai ser legal, já que você sempre tá tentando dar novo uso às coisas..."
Isto é um capítulo à parte! Inclusive, lendo o post da Marina, pensei que preciso também colocar aqui algo sobre isto. Tem um texto ótimo de um colega de trabalho (inclusive já pedi sua permissão para citar partes) que fala sobre consumo colaborativo. E quem me conhece sabe que, embora seja compulsivamente consumista, me preocupo muito com isto e com o impacto sobre o meio ambiente (paradoxos da vida). Maya vive me criticando por ser "lixeira". Se vejo uma gaveta no lixo, já penso logo que pode virar uma estante. Sabe o rolinho de papelão que fica quando o papel higiênico acaba? Então... os terminais do trabalho usam bobinas enroladas em tubinhos naquele estilo - só que muuuuuuuuuito mais fortes e resistentes. Guardei (por mais de um ano) todas as bobinas utilizadas. Pensava em fazer algo, sei lá, um pé de mesa, uma mesinha de centro, algo, enfim. Mas tive que colocar no lixo reciclável, este apartamento não tem espaço pra guardar estas coisas... vivo me preocupando com o uso excessivo de copinhos de plástico, já fiquei meio surtada contando o número de embalagens plásticas/pet acumulava no dia, na semana, no mês. Passei a só comprar material de limpeza em embalagens grandes. Começamos a praticar, no trabalho, o transporte solidário (moramos, eu e dois colegas, no mesmo bairro. Dividimos a garagem perto do trabalho e vamos, a cada semana, no carro de um.) É bom pro bolso, e o meio ambiente agradece: ao invés de três carros com uma pessoa apenas, agora temos um carro com três pessoas!

quarta-feira, 11 de maio de 2011

O dia três certo

Então... eu nem queria trapacear, juro.
O post de ontem saiu dia três por algum erro absurdo de Tico e Teco... rsssss... hoje é o dia três.
Saí para uma cervejinha com o Nei e a Cecília - e me mantive fiel à promessa de não gastar muito... R$15,00!
Nenhuma novidade, nenhuma ocorrência espetacular.
Um dia bom.
=D

terça-feira, 10 de maio de 2011

Dia três

O dia não foi bom.
Não, não teve a ver com abstinência de compras.
O dia não foi bom por problemas alheios à minha vontade - no trabalho.
Fora isto, um dia normal.
=D
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Descobri que o domínio que eu tinha tentado registrar no domingo e não estava ativo, http://www.umanosemcompras.blogspot.com/, já tem um post. Que é de uma paranaense, também. Tudo bem, não sou paranaense, mas quase: Goiás, Paraná e Bahia dividem o espaço em meu coração. Marina, psicóloga de 26 anos, teve mais juízo que eu: ao invés de resolver, de uma hora pra outra, não mais comprar, está se preparando e começa, a partir de junho, seu "ano sabático". Bem vinda ao clube! Perseverança pra nós!
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Acho que vou passear mais pela net. Tenho certeza de que vou encontrar outras pessoas com o mesmo intuito...
=D

segunda-feira, 9 de maio de 2011

Dia um de 365 (2012 é bissexto, pode????)

Há um dia sem comprar nada... =D
Agora fala sério, né? O meu desafio é NÃO COMPRAR, caramba.

As perguntas/afirmativas do dia:
1. E as saídas?(Já respondi, Paulinha! E sim, manter o controle, nada de gastar mais do que o usual nas saídas.)

2. Você não pode ganhar presentes!COMO ASSIM, NÃO POSSO GANHAR PRESENTES????
PelamordeDeus, o que eu não posso é COMPRAR. “Óbvius est” que não vou pedir presentes, não vou me autossabotar. Não adianta, seria hipocrisia, fala sério:
“ - Então, Pessoa, sabe como é, né? Fiz um compromisso comigo mesma de ser menos compulsiva ao efetuar compras e comprinhas, mas nada contra você me dar um presentinho... que tal aquela sapatilha linda que vi no site da Débora Germani???”
A idéia não é essa. Mas vem aí dia dos namorados (tá, eu sei. Tô solteira. Mas ainda tem um mês... rssss), meu aniversário (e boa leonina que sou, AMO presentes e presentinhos...), natal, caramba! NUNCA peço presentes, mas de vez em quando ganho algum... agora vou recusar SE acontecer? Acho que não, hein??? Fala sério!
O compromisso é com gastos. O que me leva à questão de COMPRAR presentes. Putz, ainda não sei como resolver isto, alguma idéia??? Tenho um casamento mês que vem de alguém que amo (como não dar presente???), aniversários, natal... acho que vou acabar com meu estoque de material de artesanato e com minha criatividade...

3. E como é que você vai fazer com salão? (Como assim, salão???) É, unha,
cabelo...
Ai, ai... acho que isto se enquadra no quesito HIGIENE E APRESENTAÇÃO PESSOAL, não? Preciso estar apresentável pra trabalhar, pra me relacionar... fazer a unha, pintar o cabelo (gente, sou completamente grisalha, não me deixaram assumir quando eu quis, agora não dá pra ficar sem tinta!!!), ir à podóloga são coisinhas básicas de cuidados pessoais... assim como hidratante, shampoo, condicionador... concordam comigo? É  diferente, por exemplo, comprar um batom. Isto não é ítem de higiene e apresentação social, no meu caso, pois pouco uso. Então, o meu estoque dura tranquilamente um ano sem reposição... (ainda bem que comprei dois perfumes na páscoa!!!)

Poizé. O dia chega ao fim e estou aqui, inteira. Sem comprar nenhuma peça de roupa, nenhum par de sapatos, nenhum acessório e (afff!!!) nenhuma revista.

Dia bom!


NOTINHA: não esquecer de, amanhã, agendar a retomada da terapia.  =D

domingo, 8 de maio de 2011

O dia "D"

Oito de maio, 2011.
Dia das mães.
Minha conta no vermelho há muuuuuito tempo. Tanto que nem sei. Quando houve a possibilidade de vê-la no azul (obrigado, Mainha!), resolvo trocar Maria Rita por Awk. Maria Rita é a moto que agora não me pertence mais, e Awk o corsa vermelho que tomou seu lugar. Tive lá meus motivos, não fui ingrata. Curitiba não é uma cidade pra motos - a não ser que você tenha, concomitantemente, um carro.
Tá, voltemos ao mote deste post.
Perdida em contas, li na Marie Claire deste mês a nota sobre a Joanna, que há alguns meses se propôs ao desafio de não comprar roupas por um ano. Lendo o blog dela, lembrei-me de uma reportagem que vi há algum tempo sobre um americano que passou um ano sem usar dinheiro (ou cartão, pessoas!!!!), mas que não encontrei hoje pra colocar aqui. E procurando por ele no Google, encontrei algumas outras experiências interessantes: a Nadja, do "se vira nos quase trinta", que também vive a experiência de um ano sem comprar roupas; a Evelyn, do "Blog da Evelyn" que se propõe a não comprar roupas, acessórios e sapatos; uma reportagem muito legal sobre o "dia sem compras", que começou nos Estados Unidos há mais de uma década e se espalha pelo mundo; a Marisa que se propõe a usar, por um ano, vestidos novos todos os dias. Ops, mas isso é consumo exarcebado ao extremo!!!! Não, quando ela se propõe a usar apenas roupas compradas por um dólar... achei bem interessante a proposta, que você pode conferir aqui. E também a experiência de mais de cem pessoas ao redor do mundo que passaram um mês com apenas seis peças de roupa, e você pode conferir aqui. Sei que, se procurasse, encontraria outros... e se todas estas pessoas se propuseram um desafio e estão indo bem, porque não posso, eu também, me propor a isto pra pelo menos começar a arrumar meu saldo devedor???  Pensei que posso, sim, eu também. Pelo menos tentar dar um jeito na minha vida sem consumir nada por um ano, né? Tudo bem, tudo bem. É muuuuuito tempo, eu sei. Mas se eu não tentar, não saberei se consigo, não é? Só que o meu problema, na verdade, não são roupas. Sou meio compulsiva com sapatos, acessórios, revistas e coisas para casa. Então, fala sério, não comprar roupas por um ano não vai resolver muito a minha vida. Pra ser honesta eu devia ficar um ano sem comprar sapatos - isso sim, seria um exercício autêntico de jejum e abstinência. E pensando nas quase duzentas revistas que levei ao bazar semanas atrás, não comprar revistas também. Será que consigo??? E já que estou na chuva, não custa tomar logo um banho completo: nada de comprar roupas, nada de comprar sapatos (suspiros!), nada de comprar revistas, nada de comprar coisinhas pra casa, nada de comprar nada que não seja absolutamente necessário. Um ano sem compras. Já me vem à mente um monte de perguntas, tipo: e aniversários? E...? E...??? Penso nisto depois, mas talvez seja a oportunidade de despertar minha criatividade de anda com síndrome de Bela Adormecida e colocá-la pra funcionar...
Próxima pergunta: conto pra alguém? Ou será que posso contar apenas com minha consciência pra cumprir este desafio? Afinal já fiquei um ano sem cocacola e sem chocolate (ao mesmo tempo, acredita???), o que é ficar um ano sem comprar???
... pausa pra refletir...
Ok. Melhor colocar no Facebook, no Orkut, no Twitter. E contar com a ajuda dos amigos pra me policiar, nunca se sabe quando posso sofrer uma crise de abstinência...
=D

EXCEÇÃO REGISTRADA: as caixas de som para o Awk. Já comprei o som, preciso das caixinhas, senão surto. Única, prometo.

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